Adeptos do Brescia visam Balotelli: «Importa é a camisola suada» - TVI

Adeptos do Brescia visam Balotelli: «Importa é a camisola suada»

Balotelli no Verona-Brescia (EPA)

Ultras do clube dizem «não ser justificável» a «arrogância» do jogador, apesar de este ter sido alvo de episódios racistas

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Os adeptos ultras do Brescia criticaram, esta sexta-feira, a «arrogância» demonstrada pelo próprio futebolista do clube, Mario Balotelli, após este ter sido alvo de episódios racistas no jogo ante o Verona, da liga italiana.

Balotelli ameaçou não continuar em campo no jogo do último domingo, após ter ouvido impropérios racistas, que o levaram a pontapear a bola para uma das bancadas onde estavam adeptos do Verona.

«O facto de morar em Brescia e de usar a nossa camisola, no entanto, não o elevam acima de tudo e todos e a arrogância que parece brilhar o tempo todo não é justificável», pode ler-se, na nota do grupo de ultras do clube.

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As incidências motivaram uma ação por parte do Verona, que suspendeu o líder da claque do clube, Luca Castellini, por dez anos, após este ter dito que «Balotelli tem cidadania italiana, mas nunca será italiano a cem por cento». Algo que foi notado pelos ultras do Brescia: «estamos extremamente convictos que o Balotelli, para todos os efeitos, é italiano», defenderam.

Argumentando que são «muitas vezes vítimas de preconceito, violência institucional, media e erros judiciais», os ultras do Brescia deixaram o conselho a Balotelli: «o que mais importa é o espírito de sacrifício, paixão, respeito, motivação, a camisola suada» e que se o jogador «não estava psicologicamente pronto para enfrentar um adepto como o de Verona (…) tinha de dizer isso e dar lugar a alguém menos… nervoso do que ele; ninguém ficaria chateado, pelo contrário», lê-se na nota dos Brescia 1911 Ex-Curva Nord.

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