Tusk e Juncker convidam Trump para visitar a Europa "o quanto antes" - TVI

Tusk e Juncker convidam Trump para visitar a Europa "o quanto antes"

Presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia apelam a reforço das relações transatlânticas. Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, reconhece que o novo presidente eleito dos EUA merece o total respeito das instituições da UE

Os presidentes do Conselho Europeu, Donald Tusk, e da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, apelaram esta quarta-feira ao reforço das relações transatlânticas na mensagem de felicitações enviada ao novo presidente dos EUA, Donald Trump.

“Hoje, é mais importante do que nunca reforçar as relações transatlânticas. Só através de uma cooperação estreita a UE e os EUA podem continuar a fazer a diferença para se lidar com desafios sem precedentes como o Daesh, as ameaças à soberania e integridade, alterações climáticas e migrações”, escrevem os líderes da União Europeia.

Donald Tusk e Jean-Claude Juncker convidaram também o novo presidente norte-americano para visitar a Europa “o mais cedo que lhe for conveniente” e participar numa cimeira UE-EUA.

 

Também o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, felicitou esta quarta-feira  Donald Trump pela eleição como Presidente dos Estados Unidos, e disse acreditar que o candidato republicano terá na Casa Branca uma postura diferente daquela adotada na campanha.

Numa declaração em Bruxelas, Schulz admitiu que “este é seguramente um momento difícil nas relações entre Estados Unidos e União Europeia, mas o novo presidente eleito dos EUA merece o total respeito das instituições da UE”, do mesmo modo que a Europa espera que “Donald Trump, nas relações futuras entre o seu governo, ele próprio e a Europa e os Estados-membros da UE, respeite os direitos fundamentais e as regras fundamentais da UE“.

“Temos interesses e responsabilidades comuns e espero que possamos numa cooperação aprofundada, como foi o caso até hoje, enfrentar esses desafios em conjunto”, disse, acrescentando que “a UE e os Estados-membros estão certamente prontos a cooperar com o novo presidente”.

 

 

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