Polícia pagou ceia de Natal a mulher apanhada a roubar para dar de comer às filhas - TVI

Polícia pagou ceia de Natal a mulher apanhada a roubar para dar de comer às filhas

  • João Guerreiro Rodrigues
  • 2 jan 2021, 18:46
Polícia paga jantar de Natal a mulher apanhada a roubar

Aconteceu nos Estados Unidos. Agente foi chamado ao supermercado, mas não acusou formalmente a suspeita

Um polícia usou o seu próprio dinheiro para pagar a ceia de Natal a uma mãe que foi apanhada a roubar alguns bens de primeira necessidade num supermercado, em vésperas de Natal, em Massachussets, nos Estados Unidos. A história tem uns dias, mas só agora chegou a público.

O agente Matt Lima foi chamado a intervir depois de o segurança do supermercado ter apanhado duas mulheres, que traziam consigo duas crianças, a tentar passar na caixa com produtos que não tinham registado.

As suspeitas foram paradas à saída.

Eu também tenho duas meninas de idade semelhante e fiquei um pouco surpreendido com a situação”, contou à estação televisa WJAR.

O agente chamou à parte uma das mulheres para que pudessem falar sobre o sucedido sem que as crianças pudessem ouvir a conversa.

A mulher com quem falei explicou-me que estava empregada, mas a mãe das duas crianças não e estava a passar por alguns problemas familiares. Explicou-me que aquilo que haviam levado era para a ceia de Natal das crianças", revelou.

Quando viu as compras da mulher, viu também que se tratava apenas de comida. Sensibilizado, Matt Lima decidiu ajudar aquela mãe a dar um Natal digno aos filhos.

Não consigo imaginar o que é ter de tomar a decisão de ir a um supermercado e pensar: pago apenas aquilo que consigo para o jantar de Natal ou vou lá e tento roubar aquilo que preciso?”, observou.

O agente decidiu, por isso, não acusar a mulher de roubo, oferecendo-lhe, ainda, um cartão no valor de 250 dólares (aproximadamente 205 euros) para a mulher poder gastar em compras no supermercado.

Elas ficaram muito gratas, ficaram meio chocadas. Tenho certeza de que muitas pessoas na mesma situação esperariam um desfecho diferente e talvez pensassem que fossem presos ou teriam de ir ao tribunal", afirmou.

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