Cerveja pode ajudar no combate a doenças degenerativas - TVI

Cerveja pode ajudar no combate a doenças degenerativas

Cerveja [Reuters]

Composto da bebida protege as células cerebrais de possíveis danos

Cientistas chineses descobriram que beber cerveja pode ajudar a proteger o cérebro de doenças degenerativas. A investigação é de uma equipa de peritos da Universidade de Lanzhou.

 

No estudo, publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, os investigadores alegam que um composto da planta lúpulo, presente na produção de cerveja, protege as células cerebrais de possíveis danos. O xanthohumol pode atrasar o desenvolvimento de doenças como o Parkinson, Alzheimer e demência. 

 

De acordo com Dr. Jilanguo Fang, que liderou a investigação, a planta, conhecida pelas propriedades antioxidantes, ajuda a proteger o cérebro de stress oxidativo. A condição consiste num desequilíbrio, que ocorre quando o corpo metaboliza oxigénio e é vista como uma das causas para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.

 

«Na medicina tradicional chinesa, o lúpulo tem sido usado para tratar uma variedade de doenças, durante séculos», afirma o Dr. Fang. «A presença de uma alta concentração de xanthohumol nas cervejas pode estar ligada à observação epidemiológica do efeito benéfico de beber cerveja regularmente», acrescenta.

 

Em 2010, investigadores alemães publicaram uma investigação, na qual dizem que o composto suprime uma proteína chamada PSA, que encoraja o alastramento do cancro da próstata. 

 

No ano passado, cientistas da Universidade de Oregão descobriram que o consumo de níveis elevados da planta melhora a função cognitiva de ratos jovens. No entanto, frisaram que um humano precisaria de beber «2 mil litros de cerveja por dia para atingir os níveis de xanthohumol utilizados na pesquisa». 

 

«O xanthohumol tem atraído uma atenção considerável devido às múltiplas funções farmacológicas, incluindo a de antioxidante, proteção cardiovascular, anti-cancerígena, anti-virus, anti-obesidade e anti-inflamatória», sublinha o Dr. Jilanguo Fang.

Continue a ler esta notícia