Guarda costeira italiana resgatou 3.300 imigrantes ilegais - TVI

Guarda costeira italiana resgatou 3.300 imigrantes ilegais

Migrantes chegam à costa de Itália (Lusa/EPA)

Migrantes viajavam em barcos improvisados. Foram ainda encontrados 17 mortos

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A Guarda Costeira italiana anunciou esta sexta-feira ter resgatado mais de 3.300 imigrantes no Mediterrâneo que viajavam em barcos improvisados, onde foram encontrados 17 mortos.

Segundo a Guarda Costeira italiana, os imigrantes foram resgatados ao largo da Líbia e na costa sul de Itália.

Os mortos foram encontrados em três barcos insufláveis, a bordo do qual seguiam mais de 300 pessoas.

Já esta quinta-feira, a Guarda Costeira italiana tinha resgatado 741 migrantes no Mediterrâneo, que tinham saído da Líbia, na esperança de chegar à Europa. 

As pessoas estavam a procurar atravessar o Mediterrâneo a bordo de seis embarcações, cinco das quais insufláveis, antes de serem resgatadas em segurança no Estreito da Sicília. 

Este ano, 1770 migrantes já morreram ao tentarem fazer esta viagem.  Esta quarta-feira a Comissão Europeia propôs, esta quarta-feira, que os Estados-membros da UE acolham 40 mil refugiados, dos quais 1.701, provenientes da Síria e da Eritreia, deverão ser recebidos por Portugal nos próximos dois anos. 

O debate sobre os fluxos de migrantes que, através do Mediterrâneo, tentam chegar à Europa em viagens clandestinas, sem condições de segurança, tornou-se um dos pontos fortes da agenda dos mais altos responsáveis da União Europeia após um naufrágio, em abril, que provocou cerca de 800 mortos e que foi apontado como uma das piores tragédias marítimas do pós-guerra.  

O naufrágio, que sensibilizou o mundo para a crise no Mediterrâneo, motivou a realização de um Conselho Europeu extraordinário, em Bruxelas. A União Europeia decidiu, nessa cimeira extraordinária, triplicar o orçamento para as buscas e salvamento no Mediterrâneo. Jean-Claude Juncker anunciou que o orçamento para a missão "Triton" é agora igual ao do antigo programa italiano "Mare Nostrum".  

Portugal mostrou-se, na altura, disposto a participar no esforço da União Europeia, com vista a prevenir mais mortes e a combater o tráfico humano, como assegurou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. 

Além disso, foi anunciado um plano de contingência para combater as redes de tráfico ilegal de migrantes. As novas medidas implementadas incluem a destruição dos barcos dos grupos criminosos e, por outro lado, a distribuição de migrantes pelos vários países

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