Harry e Megan Markle avançaram com um processo judicial num tribunal em Los Angeles, na Califórnia, depois de terem sido usados drones para fotografar o filho do casal, Archie, de apenas 14 meses.
O duque e a duquesa de Sussex alegam que a situação é uma “séria invasão de privacidade de uma criança de 14 meses dentro da sua própria casa”.
Segundo o processo apresentado pelo advogado de Harry e Megan, Michael Kump – ao qual o Globo teve acesso - o casal conta que o site Daily Mail divulgou a sua morada por diversas vezes, prejudicando a segurança e a privacidade.
“Alguns paparazzi e órgãos de comunicação social puseram drones a voar seis metros acima de casa e chegaram a fazer isso três vezes por dia, na tentativa de conseguirem fotografias do casal e do seu pequeno filho na sua residência privada”, refere o pedido.
“Outros enviaram helicópteros para sobrevoar o jardim de casa às 5h30 da manhã e ao final da tarde, acordando vizinhos e Archie, dia após dia. Outros ainda fizeram buracos nas cercas para conseguirem espreitar”, acrescentou.
O casal ignorou a situação até ter descoberto que as fotografias de Archie estavam a ser vendidas online, como se tivesse aparecido em público, numa praia de Malibu, o que Harry e Meghan garantem nunca ter acontecido.
"Eles fizeram tudo o que podiam para se afastar dos holofotes, à exceção do seu trabalho, que eles concordam ser de interesse público. Mas as fotografias que foram tiradas não são notícia, elas não são do interesse público. São assédio”, afirmou o advogado.