Não foi a rainha nem o marido a questionar a cor de pele do filho de Meghan e Harry - TVI

Não foi a rainha nem o marido a questionar a cor de pele do filho de Meghan e Harry

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  • 8 mar 2021, 16:35
Harry e Meghan em entrevista a Oprah

Entrevista a Oprah Winfrey continua a dar que falar, com a própria apresentadora a revelar novos pormenores

Nem a Rainha Isabel II nem o marido estiveram entre as pessoas, dentro da família real britânica, que levantaram preocupações sobre a cor de pele do filho de Meghan Markle e do príncipe Harry, afirmou hoje Oprah Winfrey.

“Ele queria ter a certeza de que eu sabia que não foi a sua avó, nem o seu avô”, indicou a apresentadora ao programa CBS This Morning, clarificando que o príncipe Harry não identificou a pessoa que trouxe o assunto à tona.

Numa entrevista de duas horas à apresentadora norte-americana, Meghan Markle contou que o seu marido lhe revelou que alguns membros da família real estavam preocupados com a cor de pele que o seu bebé teria quando estava grávida de Archie, que completa dois anos em maio.

A duquesa de Sussex disse também que o Palácio de Buckingham se recusou a conceder proteção à criança e que os membros da instituição consideraram que Archie não devia receber um título de nobreza, embora seja essa a tradição.

Já o duque de Sussex, Harry, lamentou que a família real não tivesse tomado uma posição pública contra o que ele via como cobertura racista por parte de alguma imprensa britânica.

As confidências de Meghan Markle e do príncipe Harry na entrevista a Oprah Winfrey caíram como uma bomba no Reino Unido, pintando um retrato sombrio da monarquia britânica, alvo de acusações que vão de insensibilidade até racismo.

A duquesa de Sussex disse ter tido pensamentos suicidas enquanto vivia com a família real britânica e que não recebeu qualquer apoio psicológico apesar dos repetidos pedidos.

"Eu simplesmente não queria mais viver. E esses foram pensamentos constantes, aterradores, reais e muito claros", disse Meghan Markle, culpando a cobertura agressiva dos 'media' britânicos pelo seu estado psicológico.

A norte-americana salientou que se dirigiu aos membros da instituição real para pedir ajuda e discutiu a possibilidade de tratamento médico: "Foi-me dito que não podia, que não seria bom para a instituição".

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