Donald Trump vai mesmo avançar com o muro - TVI

Donald Trump vai mesmo avançar com o muro

Presidente dos Estados Unidos vai anunciar, nesta quarta-feira, o plano estratégico para a Defesa Nacional e que passa, como prometeu, pela construção de um muro na fronteira com o México, entre outras medidas polémicas

O candidato presidencial ameaçou, o Presidente dos Estados Unidos vai cumprir, Donald Trump vai mesmo avançar para a construção de um muro na fronteira com o México, uma das suas bandeiras de campanha contra a imigração ilegal.

O anúncio foi feito pelo próprio na sua conta pessoal na rede social Twitter. “Grande dia planeado amanhã [esta quarta-feira] para a Segurança Nacional. Entre muitas outras coisas, vamos construir o muro!”, escreveu.

A construção do muro é uma de várias medidas em cima da mesa para combater a imigração, nomeadamente a entrada no país do que Donald Trump diz serem violadores, traficantes e imigrantes indesejáveis.

Durante a campanha, o republicano prometeu que, se fosse eleito, construiria o muro, mas esta não foi a única medida considerada pelos seus oponentes como “extrema” no que respeita ao tratamento da imigração. Donald Trump prometeu também expulsar todos os imigrantes ilegais no país ou, mesmo estando legais, que tenham cadastro. A administração Trump visa também apertar os critérios de acolhimento de refugiados, particularmente dos que venham de países “propensos ao terrorismo”, caso da Síria.

A ordem para a construção do muro será anunciada durante uma visita ao Departamento de Segurança Nacional, numa altura em que o ministro dos Negócios Estrangeiros mexicano está em Wasghington para preparar a visita do presidente Enrique Peña Nieto, que está entre os primeiros líderes mundiais a reunir-se com o novo presidente dos Estados Unidos.

De acordo com fontes citadas pelo The New York Times há também planos para reatar o programa de detenções conhecido como “black site” (lugar negro, na tradução), gerido pelos serviços secretos norte-americanos; manter a prisão de Guantánamo; e considerar a Irmandade Muçulmana uma organização terrorista.

Continue a ler esta notícia