Jornalista mexicano morto a tiro quando se preparava para entrar em direto - TVI

Jornalista mexicano morto a tiro quando se preparava para entrar em direto

O México é o país do mundo mais perigoso para os jornalistas em exercício da profissão. El Salmantino, a agência para a qual trabalhava o repórter que foi assassinado, pede às autoridades uma ação "urgente"

Um jornalista mexicano foi baleado na segunda-feira quando estava prestes a entrar em direto e acabou por morrer no hospital no mesmo dia.

Israel Vázquez, que trabalhava para a agência de notícias El Salmantino, estava a fazer a cobertura de uma “descoberta de restos mortais” na cidade de Salamanca, no estado de Guanajuato, no momento do ataque.

Neste momento, decorre uma investigação para apurar as motivações do homicídio do jornalista de 31 anos, disse o procurador-geral do estado, adiantando que ainda não foi feita nenhuma detenção.

No Facebook, a agência El Salmantino divulgou um comunicado de pesar onde pediu uma rápida investigação ao caso.

Hoje o nosso colega Israel Vázquez, enquanto trabalhava como repórter, foi alvo de um ataque que lhe tirou a vida”, lê-se no documento.

 

Todos nós que trabalhamos em El Salmantino condenamos não apenas este ataque, mas todos aqueles que ocorrem diariamente na cidade de Salamanca”, adianta.

As autoridades do estado de Guanajuato já condenaram o ataque e pedem uma investigação “urgente”.

Vázquez é o terceiro jornalista assassinado no México em menos de um mês, segundo o Comité para a Proteção de Jornalistas, que classifica o país como o mais letal do mundo para esta profissão.

Só no ano passado, o CPJ informou que 11 jornalistas foram mortos no México, ultrapassando a Síria, que é um país devastado pela guerra, onde sete profissionais foram assassinados em 2019.

De acordo com os Repórteres Sem Fronteiras, só este ano foram assassinados nove jornalistas no México.

 

 

 

 

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