Obras em aeroporto mexicano desenterram dezenas de ossadas de mamute - TVI

Obras em aeroporto mexicano desenterram dezenas de ossadas de mamute

Ossadas de mamute

Fósseis pertencem à espécie Mammuthus columbi, que habitava as Américas do Norte e Central durante o Pleistoceno

Os arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) anunciaram a descoberta de ossadas de cerca de 60 mamutes durante as obras do novo Aeroporto Internacional General Felipe Ángeles.

A área, que fica a cerca de 48 quilómetros a nordeste da capital, já foi parte do lago Xatolcan, onde os cientistas acreditam que os animais terão morrido presos.

Em comunicado, o INAH anunciou que encontraram restos de mamutes masculinos, femininos e jovens em três locais.

Os fósseis pertencem à espécie Mammuthus columbi, que habitava as Américas do Norte e Central durante o Pleistoceno, uma Época do período Quaternário, que desapareceu há cerca de 12 mil anos.

Os investigadores ainda estão a estudar as ossadas e, segundo o coordenador nacional de Arqueologia do INAH, Pedro Francisco Sánches Nava, ainda não se sabe quantos esqueletos completos foram encontrados.

A equipa de 30 arqueólogos que está a trabalhar no terreno encontrou ainda restos mortais de 15 pessoas, que foram enterradas durante o período pré-hispânico. Alguns foram enterrados com potes e tigelas de barro.

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