Michelle Obama considera que apoiar Donald Trump nesta fase de transição é essencial para proteger a “saúde da nação”. A um mês de deixar a Casa Branca, a ainda primeira-dama deu uma grande entrevista a Oprah Winfrey já em jeito de despedida. Recordou os oito anos da família em Washington e, para desilusão dos fãs, disse que não tem intenções de se candidatar em 2020.
Apesar de ter desempenhado um papel crucial na campanha de Hillary Clinton e de ter tecido duras críticas a Donald Trump, Michelle considera que agora é tempo de apoiar o republicano que venceu as eleições a 8 de novembro. Isto mesmo fez questão de frisar na entrevista que foi transmitida esta segunda-feira pela CBS.
“Não interessa como nos sentimentos, o importante para a saúde desta nação é apoiar o Presidente.”
Para a democrata, o sucesso do Presidente eleito dos Estados Unidos é o sucesso de todos os cidadãos. E que é por isso que o casal Obama tem apoiado Trump nesta fase de transição.
“Vamos estar aqui para o próximo Presidente e fazer o que for preciso para que ele seja bem sucedido porque se ele tiver sucesso todos temos sucesso”, sublinhou.
Um apoio que se estende à nova primeira-dama. Michelle revelou que, poucos dias depois da vitória do republicano, encontrou-se com Melania Trump na Casa Branca para lhe dizer que tinha a “porta aberta” para ela.
“Disse-lhe que a porta estava sempre aberta para ela, como a Laura Bush me disse e como outras primeiras-dama me disseram”, vincou.
A popularidade de Michelle em nada fica a dever à do marido, Barack. O seu protagonismo na campanha de Hillary Clinton gerou mesmo um grande movimento de fãs que, através da hashtag #Michelle2020 apelaram à sua candidatura à Presidência.
Mas para desilusão de muitos, a primeira-dama revelou que não tem intenções de apresentar uma candidatura.
"Não, não, eu sou bastante direta. Se eu estivesse interessada nisso, eu diria. Não acredito em jogos", respondeu.
Michelle sublinhou que oito anos em Washington, com a família debaixo de todos os holofotes, foi o tempo suficiente e que não quer voltar a expor a família a esse tipo de atenção.
"É um trabalho duro. A vida dos seus filho pára. A próxima família que estiver aqui [na Casa Branca], terá a sua vida mudada completamente de uma forma que nenhum americano consegue realmente entender",