Criança migrante sob custódia dos Estados Unidos morre na noite de Natal - TVI

Criança migrante sob custódia dos Estados Unidos morre na noite de Natal

  • JFP
  • 25 dez 2018, 21:57
Migrantes

Esta é a segunda morte de uma criança migrante, nas mesmas condições de guarda, no espaço de um mês

Uma criança de oito anos da Guatemala morreu sob custódia do Governo dos Estados Unidos, sendo esta a segunda morte de uma criança migrante, nas mesmas condições de guarda, no espaço de um mês.

O rapaz morreu hoje pouco depois das 00:00, na noite de Natal, disseram à Associated Press as autoridades de vigilância de fronteiras norte-americanas, a Customs and Border Protection (CBP).

A criança mostrou “sinais potenciais de doença” na segunda-feira e foi levada, juntamente com o pai, a um hospital em Alamogordo, no Estado do Novo México, onde lhe foi diagnosticada uma gripe e febre, sendo-lhe receitado amoxicilina e ibuprofeno.

O menino voltou ao hospital à noite com náuseas e vómitos e morreu quatro horas depois, acrescentou a CBP.

A 08 de dezembro uma menina de sete, também de nacionalidade guatemalteca, morreu de desidratação, dois dias depois de juntamente com a sua família ter atravessado ilegalmente a fronteira do México para os Estados Unidos.

O corpo da criança, Jakelin Caal, foi devolvido à remota aldeia da sua família na segunda-feira.

Governo da Guatemala pede investigação "clara"

O governo da Guatemala pediu uma investigação “clara” sobre a morte de um segundo menor guatemalteco em menos de um mês sob custódia das autoridades de fronteira dos Estados Unidos.

Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guatemala disse que agentes da vigilância da fronteira “informaram do lamentável falecimento de um menor de origem guatemalteca”, de oito anos, em Alamogordo, Novo México.

A causa da morte “está em investigação”, diz-se no comunicado, no qual se diz também que o governo já pediu uma resposta acerca da morte a 08 de dezembro da menor Jakelin Caal Maquín, que morreu em circunstâncias idênticas à do menor de hoje, 48 horas após ter sido detida com o pai na fronteira com os Estados Unidos.

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