O internacional mexicano, Miguel Layún, que representou o FC Porto entre 2015 e 2017, revelou a forma como lidou com o cancro. «Foi um balde de água fria. No início, falava-se de um quisto complexo. No entanto, uma semana depois, disseram-me que era um tumor», disse numa entrevista ao jornal Primera Plana.
Atualmente no Monterrey, o defesa de 31 anos explicou que o diagnóstico da doença lhe foi apresentado após ter convencido a mulher a fazer exames de rotina.
«Foi uma coisa estranha, porque eu não tinha sintomas. De facto, as análises ao sangue não acusaram nada. Era um exame geral que eu queria fazer com a minha esposa, porque ela normalmente não é submetida a exames médicos. Estamos expostos a muitas doenças e pedi que ela fosse, mas ela não estava muito disposta. No final, fui eu diagnosticado.»
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Miguel Layún alertou ainda para o facto de que ser futebolista não invalida que uma doença como estas possa ocorrer. «Às vezes somos vistos de uma maneira diferente e isto lembra as pessoas de que somos seres humanos, independentemente do nosso status, situação ou qualquer outra coisa. É importante dedicarmo-nos o suficiente para evitar estas coisas», afirmou.
Layún voltou aos relvados em julho, dois meses após ter sido submetido a uma cirurgia para retirar o tumor maligno. Sem necessidade de fazer quimioterapia ou radioterapia, hoje, o internacional mexicano já faz uma vida normal, tendo a preocupação de fazer ‘check-up’ ao seu estado de saúde.
«Faço uma vida normal, a única coisa é apenas uma revisão periódica para estar atento de que não há revés com a evolução favorável da doença. Anda tudo sobre rodas.»