EUA: Romney vence no New Hampshire - TVI

EUA: Romney vence no New Hampshire

Corrida republicana chegou ao segundo Estado. Ron Paul foi a grande surpresa, ficando em segundo lugar

O ex-governador do Estado do Massachusetts Mitt Romney, de 64 anos, venceu sem surpresa as primárias republicanas em New Hampshire.

Segundo a Associated Press, com 95,3% dos votos contados, Romney alcançou 39,4%, Ron Paul 22,8%, John Huntsman 16,8%, Newt Gingrich 9,4% e Rick Santorum 9,3%.

Nas declarações aos seus apoiantes, disse que com este triunfo fez «história» e voltou a atacar Obama. Perante dezenas de apoiantes que gritavam o seu nome, Romney dirigiu-se ao público satisfeito com a vitória em New Hampshire que lhe escapou há quatro anos em vantagem do senador John McCain: «Esta noite escrevemos uma página da história, celebramos, amanhã voltaremos ao trabalho».

Ron Paul ficou em segundo lugar e já falou em «revolução eleitoral para restaurar a liberdade» nos EUA.

O congressista, que foi o segundo pré-candidato republicano mais votado depois de Mitt Romney, congratulou-se com a melhoria dos resultados que alcançou depois do caucus do Iowa, em que ficou também em segundo, mas com percentagem inferior de votos a favor.

Por outro lado, Ron Paul salientou ser o único republicano na corrida eleitoral a defender cortes para a redução do défice público e criticou o excesso de «instintos humanitários» da Administração Obama e o seu endividamento, que associou à inflação, debilidade da moeda e aos problemas económicos da classe média do país.

O ex-governador do Utah John Huntsman também teve um bom resultado, ficando em terceiro lugar, o que lhe dá a possibilidade de avançar na corrida republicana.

Acompanhado pela família, Huntsman, de 51 anos e o mais moderado dos pré-candidatos republicanos às presidenciais, afirmou perante os seus apoiantes que o seu lema é «o país primeiro» ao constatar que os americanos estão cansados de divisão e de procurar um líder que os mantenha unidos para resolver os problemas que o país enfrenta.

O republicano disse que nem o Afeganistão nem o Iraque «são o futuro do país», que, na sua opinião, se deverá antes preparar para enfrentar os desafios do século XXI com ferramentas como a educação e a competitividade.
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