As autoridades da Malásia confirmaram, na noite de segunda-feira, a morte de Muhammad Wanndy Mohamed Jedi, descrito como um dos líderes malaios do grupo extremista autoproclamado Estado Islâmico na Síria.
A confirmação foi feita pelo chefe da polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar, que indicou, através de uma mensagem no Twitter, que o extremista malaio, de 26 anos, morreu na sequência de um ataque em Raqqa, na Síria, ocorrido em 29 de abril.
Selepas meneliti inteligen yg diperolehi, @PDRMsia sahkan bahawa Muhamad Wandy telah terbunuh dlm satu serangan di Raqqa, Syria pd 29/4/17
— Khalid Abu Bakar (@KBAB51) 8 de maio de 2017
Muhammad Wanndy, que nasceu em Malaca e partiu para a Síria com a mulher em 2014, seria responsável por recrutar malaios para as fileiras do grupo extremista, sobretudo através das redes sociais.
Era procurado pelas autoridades da Malásia e dos Estados Unidos por crimes relacionados com terrorismo e por financiar as atividades do movimento extremista.
Terá também sido responsável pela explosão de uma granada num bar num subúrbio de Kuala Lumpur, em junho do ano passado, que resultou em oito feridos, naquele que foi o primeiro ataque na Malásia levado a cabo pelo Daesh.
Mais de 250 jihadistas foram presos na Malásia desde fevereiro de 2013, enquanto mais de uma centena de malaios continuam a combater nas fileiras do Daesh o em território iraquiano e sírio, de acordo com dados oficiais.
A Malásia conta com uma população de quase 30 milhões de habitantes, dos quais 61% pertencem à comunidade muçulmana.