China quer criar “linha de separação” no cume do Evereste devido à covid-19 - TVI

China quer criar “linha de separação” no cume do Evereste devido à covid-19

  • João Guerreiro Rodrigues
  • 10 mai 2021, 19:39
Evereste

Autoridades chinesas querem evitar o contacto com alpinistas do lado nepalês do Evereste

A China quer criar uma “linha de separação” no cume do Monte Evereste para evitar a mistura de alpinistas vindos do Nepal, devido a preocupações com o aumento de casos de covid-19 no país.

Desde o final do mês de abril que o acampamento base do Evereste do lado nepalês foi atingido por vários casos de covid-19. O governo do Nepal, necessitado do dinheiro proveniente do turismo, mostra-se relutante em impor medidas restritivas que prejudiquem o setor do turismo.

Por isso, autoridades chinesas enviaram uma pequena equipa de guias de escalada tibetanos estão prontos para subir ao cume da montanha para travar o possível contacto entre alpinistas de ambos os lados, de acordo com a Reuters. A mesma fonte acrescenta ainda que uma equipa de 21 chineses está a caminho da montanha.

O meio de comunicação não é claro sobre se caberá aos guias tibetanos a responsabilidade criar essa “linha de separação” nem se eles vão permanecer na chamada “zona da morte”, onde muitas vidas se perderam devido à falta de oxigénio.

Também se desconhece como é que essa divisão seria feita na prática, uma vez que o cume do Evereste é uma área muito pequena, do tamanho de uma mesa de jantar. O pico da montanha de 8.848 metros de altitude tem espaço suficiente apenas para meia dúzia de alpinistas em simultâneo.

Recorde-se que a China não permite que nenhum estrangeiro suba ao cume do Evereste a partir do lado tibetano desde o início da pandemia de covid-19, devido a preocupações de infeção. O acampamento base do lado tibetano também se encontra interdito a estrangeiros.

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