Grupo de caçadores mata 175 baleias e deixa mar de sangue nas Ilhas Faroé - TVI

Grupo de caçadores mata 175 baleias e deixa mar de sangue nas Ilhas Faroé

Trata-se de uma tradição que dura há centenas de anos. As imagens são chocantes

Um mar de sangue. Talvez esta seja a melhor frase para descrever o que aconteceu no domingo nas Ilhas Faroé, no Oceano Atlântico. Numa tradição que dura há centenas de anos, um grupo de caçadores atraiu 175 baleias-piloto para a costa, encurralando-as com auxílio dos barcos, para depois as matarem com arpões, lanças e facas.

Esta prática, conhecida como "Grindadraps" ou "Grind", continua a ser notícia a nível mundial pelos piores motivos. Todos os anos, por volta do verão, o cenário repete-se e as imagens são chocantes.

Esta atividade tem sido denunciada por várias organizações ambientalistas e de defesa dos animais. A Sea Shepherd - uma organização cujo foco é a conservação dos animais marinhos - colocou um drone no local para recolher imagens, que foi atingido por um tiro disparado pelos caçadores. Ainda assim, foram capturas algumas imagens que podem ser visualizadas no vídeo que se segue.

 

Depois de encurraladas e mortas, a carne destas baleias-piloto não é comercializada, fica armazenada para consumo dos habitantes locais, como símbolo de sobrevivência, uma vez que, nos tempos medievais e durante a Idade Média, estes animais eram praticamente o único alimento dos habitantes deste arquipélago composto por 18 ilhas. 

Só na última década foram mortas mais de 6.500 baleias e golfinhos. A Sea Shepherd fala numa tradição "insustentável" e "bárbara".

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