Estudante de 22 anos morre em Hong Kong alegadamente a tentar fugir da polícia - TVI

Estudante de 22 anos morre em Hong Kong alegadamente a tentar fugir da polícia

  • CE
  • 8 nov 2019, 07:37

Jovem estava internado num hospital local desde a madrugada de segunda-feira, depois de ter sido encontrado inanimado num parque de estacionamento, aparentemente na sequência de uma fuga de uma ação policial contra uma manifestação ilegal em Hong Kong

Um estudante de 22 anos morreu esta sexta-feira em Hong Kong, tornando-se alegadamente na primeira vítima direta dos confrontos entre manifestantes e polícia registados na cidade nos últimos meses, noticiou a imprensa local.

O jovem estava internado num hospital local desde a madrugada de segunda-feira, depois de ter sido encontrado inanimado num parque de estacionamento, aparentemente na sequência de uma fuga de uma ação policial contra uma manifestação ilegal em Hong Kong, indicou a rádio local RTHK.

O hospital Rainha Isabel confirmou que o estudante morreu às 08:09 (00:09 em Lisboa), sem especificar a causa da morte, adiantou o jornal local South China Morning Post (SCMP).

Chow Tsz-lok, estudante de ciência informática da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (HKUST), foi encontrado inanimado no segundo andar de um parque de estacionamento em Tseung Kwan O e as autoridades admitiram a possibilidade de ter caído do terceiro andar, indicou o SCMP.

Momentos antes, a polícia tinha disparado várias granadas de gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes, que atiraram garrafas e tijolos contra as forças de segurança.

A antiga colónia britânica é palco, há cerca de cinco meses, de uma crise política sem precedentes desde a transferência de soberania do Reino Unido para a China em 1997, com manifestações e ações quase diárias para protestar contra a alegada erosão das liberdades e crescente interferência de Pequim na região semiautónoma.

A mobilização pró-democracia tem resultado em confrontos cada vez mais violentos e recorrentes entre polícias e manifestantes radicais, bem como em numerosos atos de vandalismo direcionados contra empresas acusadas de apoiarem Pequim.

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