​Pais divulgam vídeo do acidente que matou os filhos - TVI

​Pais divulgam vídeo do acidente que matou os filhos

Objetivo dos familiares em luto é claro: alertar outros condutores para os perigos do excesso de velocidade

As imagens podem ser chocantes e a atitude destes pais é, no mínimo, surpreendente. Os filhos morreram num acidente de carro, que ocorreu enquanto um deles filmava as façanhas na estrada. Em luto, os pais decidiram divulgar o vídeo para alertar outros condutores e prevenir situações semelhantes.
 
O condutor, Kyle Careford, 20 anos, e o amigo, Michael Owen, 21, circulavam a uma velocidade quase três vezes superior ao permitido naquela via, em Crowborough, East Sussex, Reino Unido.
 
Michael Owen, pai de uma criança, ria à gargalhada enquanto filmava o colega a conduzir o Renault Clio vermelho. Ambos pareciam estar sob efeito de drogas ou álcool. Fazem ultrapassagens perigosas, circulam em manifesto excesso de velocidade, quando, de repente, se dá o acidente. Ambos tiveram morte imediata.
 
O filme estava no telemóvel de Owen, recuperado pela polícia, entre os destroços do acidente.
 
Os resultados da autópsia foram conhecidos na semana passada, de acordo com o jornal The Guardian. Ambos estavam sob efeito de medicamentos e drogas ilegais. Kyle Careford não tinha carta de condução, nem seguro para conduzir.

Depois de conhecer estes resultados, a mãe de Owen é clara: a culpa foi do filho e do amigo e de mais ninguém. “Trazemos os nossos filhos ao mundo e ensinamos-lhes a diferença entre o bem e o mal. Guiamo-los, damos-lhes bons conselhos e esperamos que ouçam. Mas, uma vez adultos, só podemos esperar que façam as escolhas acertadas. Não sei porque é que estes dois rapazes escolheram fazer o que fizeram, mas só os posso culpar a eles pelas decisões que tomaram naquela noite”, disse, citada pelo jornal.
 
A mulher diz apenas esperar que a decisão de tornar o vídeo público “impeça uma pessoa de cometer os mesmos erros… e faça outros perceber que um pouco de diversão inconsequente pode ter consequências devastadoras”. 
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