Cómodas já mataram oito crianças, IKEA reforça alertas - TVI

Cómodas já mataram oito crianças, IKEA reforça alertas

  • VC
  • 22 nov 2017, 11:00
IKEA

Última morte, de um bebé de dois anos, em maio, levou a empresa a relançar agora o pedido de devolução das cómodas e aparadores que têm problemas de segurança

A IKEA relançou esta semana o recall, isto é, o pedido de devolução de 29 milhões de cómodas e aparadores que têm problemas de segurança. Já morreram oito crianças, a última em maio, por causa desses móveis, que lhes caíram em cima.

Vários tipos de cómodas e aparadores que podem virar-se facilmente estão abrangidos por este recall, que começou já há quase um ano e meio, em junho de 2016.

Acontece que se registaram já mais incidentes depois disso e mais uma morte, a última em maio de 2017, de um menino de dois anos, na Califórnia, que ficou debaixo da cómoda do modelo Malm, de acordo com a Consumer Product Safety Commission. A primeira morte ocorreu há 28 anos, as outras depois de 2002 até ao presente.

Esta última tragédia levou a Ikea a reforçar o alerta sobre os problemas de segurança que alguns dos seus aparadores e cómodas podem ter, pedindo a devolução imediata.

O presidente-executivo da companhia, Lars Petersson, garante que lançou uma campanha de "comunicação extensa" nas redes sociais, no seu site, na televisão e também em anúncios impressos. Avisou, igualmente, por e-mail, 13 milhões de clientes dos Estados Unidos e do Canadá (onde o recall está em vigor) sobre a retirada dos móveis do mercado. Fê-lo há dois meses. 

Site IKEA 

Mesmo assim, o CEO reconhece que é preciso aumentar a consciência dos clientes para a devolução dos móveis. Qualquer dúvida que os clientes tenham sobre o potencial perigo dos mesmos deve ser esclarecida junto do IKEA.

As cómodas perigosas para crianças têm cerca de 60 centímetros ou mais e, no caso dos adultos, cerca de 70 centímetros ou mais. Os clientes devem entrar em contacto com a Ikea para obter um kit de montagem para fixar os móveis à parede. A empresa também disponibilizou técnicos para ir a casa das pessoas para esse efeito.

Quem já não quiser, de todo, manter os móveis, tem reembolso garantido.

Já em janeiro deste ano a empresa sueca Ikea pediu aos clientes, incluindo em Portugal, que adquiriram a cadeira de praia de MYSINGSÖ que a devolvessen numa das suas lojas. A decisão foi tomada após a empresa ter tido conhecimento de cinco incidentes, em cinco países diferentes.

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