Ébola: já morreram mais de 2.600 pessoas - TVI

Ébola: já morreram mais de 2.600 pessoas

Ébola (Lusa/EPA)

Balanço da ONU dá conta, ao certo, de 5.737 casos com 2.630 vítimas mortais

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A febre hemorrágica Ébola já fez 2.630 mortos, em 5.357 casos detetados na África ocidental. Este é o balanço mais recente da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Desde o início do ano já morrera 1.459 pessoas em 2.720 casos na Libéria, de acordo com o balanço feito a 14 de setembro. Também desse dia datam os balanços da Guiné-Conacri, onde se registaram 601 mortes em 942 casos, e da Serra Leoa, com 562 mortos de entre 1.673 casos. Os profissionais de Saúde foram particularmente atingidos: 151 faleceram.

Um foco distinto da doença está também a propagar-se numa região remota do noroeste da República Democrática do Congo (RDC), de uma estirpe diferente daquela que atinge a África ocidental. Já matou 40 pessoas em 71 casos desde que surgiu, a 11 de agosto.

Dois outros países africanos registaram igualmente casos da doença: a Nigéria, com oito mortos em 21 casos, e o Senegal, com um caso diagnosticado, de um estudante da Guiné-Conacri, cuja cura as autoridades senegalesas anunciaram a 10 de setembro.

A doença, também designada como febre hemorrágica do vírus Ébola, tem uma taxa de mortalidade de quase 90%, nota a Lusa. A infeção ocorre por contacto direto com os fluidos corporais, sangue, líquidos biológicos ou secreções. O período de incubação oscila entre os dois e os 21 dias. O doente torna-se contagioso a partir do momento em que os sintomas se manifestam - apenas não o é durante o período de incubação.

Segundo a OMS, é possível dizer que não há mais transmissão de Ébola num país «42 dias depois de o último caso ser registado».

Entretanto, mesmo aqui ao lado, em Espanha, foi ativado o protocolo preventivo para casos de Ébola depois da chegada esta madrugada à estação de autocarros Méndez Álvaro de Madrid, de um homem de 30 anos, que esteve em África, com sintomas de febre.

A OMS alertou hoje para um mercado negro para tratamento do ébola derivado do sangue dos sobreviventes. Alguns infetados com o vírus mortal estão a comprar sangue de pacientes curados, acreditando que contém anticorpos capazes de vencer a doença.
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