Empresário Pini Zahavi indiciado por fraude e lavagem de dinheiro - TVI

Empresário Pini Zahavi indiciado por fraude e lavagem de dinheiro

Bola e baliza (Thomas Kienzle/AP)

Israelita de 78 anos acusado pela justiça da Bélgica em caso que envolve o Mouscron

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O empresário israelita Pini Zahavi foi indiciado pela justiça belga por falsificação, uso de falsificação, fraude e lavagem de dinheiro, noticiou ao início desta sexta-feira o jornal La Dernière Heure (DH).

A procuradoria federal já confirmou entretanto a acusação a Pini Zahavi na Bélgica, como parte de supostas irregularidades no clube belga Royal Mouscron, que foi treinado na época passada pelo português Jorge Simão.

Segundo o DH, as buscas foram realizadas nas sedes das empresas localizadas em Malta.

De acordo com o mesmo jornal, a justiça belga suspeita que Pini Zahavi, que assumiu o Mouscron em 2015, financiou de forma ilegal o clube - nesta época a competir na II Liga - através de empresas offshore.

Atualmente, o clube é propriedade do empresário Gerard López, que também está ligado ao Boavista e ao Bordéus.

Pini Zahavi, de 78 anos, esteve já envolvido, no passado, em negociações de futebolistas portugueses e de jogadores de clubes lusos, além de ter estado, por exemplo, na transferência milionária de Neymar do Barcelona para o PSG. O israelita foi acusado já há algumas semanas, tendo a informação sido confirmada e revelada nas últimas horas.

«O meu cliente ficou surpreendido»

Citado pelo DH, Pini Zahavi já reagiu indiretamente, através do advogado Denis Bosquet.

«O meu cliente ficou surpreendido ao saber da informação que apareceu na sexta-feira, sobre a sua acusação, que ocorreu há vários meses. Deve notar-se que esta investigação, no âmbito da qual contesta veementemente as acusações contra si, não foi concluída (…). Trata-se de uma nova e clara violação do sigilo da investigação e da presunção de inocência. Além disso, essas revelações minam seriamente a honra e a probidade do meu cliente, que tem 78 anos e nunca foi condenado. Esses procedimentos são simplesmente indignos do Estado de Direito e o Sr. Zahavi reserva-se expressamente ao direito de apresentar qualquer reclamação útil», referiu Bosquet, citado pelo DH.

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