Somália: cargueiro norte-americano atacado por piratas - TVI

Somália: cargueiro norte-americano atacado por piratas

Maersk Alabama

Tripulação assumiu controlo do porta-contentores, mas o capitão do cargueiro ainda está refém dos homens que o tomaram de assalto

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Última actualização às 20:05

Um navio com pavilhão dos EUA, com 20 norte-americanos a bordo, foi sequestrado por piratas no Oceano Índico. Um responsável do Pentágono adiantou que a tripulação terá recuperado o controlo do porta-contentores Maersk Alabama, que transporta ajuda alimentar para África. Porém, o capitão do navio está ainda em poder dos piratas.

Esta última informação foi avançada pela agência AP, que entrou em contacto telefónico com uma pessoa a bordo do cargueiro.

A CNN, que posteriormente também contactou uma fonte no navio, indica que a tripulação está a tentar libertar o capitão, que está no barco salva-vidas do porta-contentores, com quatro piratas, que estão a exigir o pagamento de um resgate.

A tripulação conseguiu capturar um dos homens que tomaram de assalto o navio. Foi feita uma tentativa de troca desse pirata pelo capitão. Mas depois do primeiro ter sido entregue, os outros piratas não soltaram o responsável de embarcação.



O departamento de Defesa dos EUA disse não poder confirmar a informação de que o capitão ainda esteja refém. Contudo, um responsável do Pentágono havia revelado anteriormente que o navio já não estaria sob controlo dos piratas.

«É do nosso conhecimento que a tripulação tem de novo o controlo do navio», dissera o responsável à agência Reuters, pedindo para não ser identificado. Essa mesma fonte afirmara que a companhia proprietária do navio, a dinamarquesa A.P. Moller-Maersk, emitiria um comunicado posteriormente. Citada pela Reuters, a empresa referiu que recebeu uma chamada dando conta que a tripulação estava bem e a salvo.

O Maersk Alabama, de 17 mil toneladas, tinha como destino Mombaça, no Quénia. Segundo um porta-voz do Programa Alimentar Mundial (PAM), em Nairóbi, dos 400 contentores que se encontram a bordo, com ajuda alimentar, 232 pertencem ao programa das Nações Unidas. O cargueiro terá sido atacado a cerca de 500 quilómetros da costa da Somália por oito piratas.

Depois do caso ter sido conhecido, a Casa Branca disse que estava a acompanhar este incidente - o sexto esta semana nesta zona do globo. Antes de ter sido avançado que o barco teria sido libertado, o departamento de Defesa dos EUA referira estar a seguir atentamente o caso, mas não adiantando mais detalhes. «Não quero falar sobre qualquer possível operação militar para libertar o navio», disse na altura um porta-voz do Pentágono.
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