Milhares de pessoas retidas em dois cruzeiros por causa do novo coronavírus - TVI

Milhares de pessoas retidas em dois cruzeiros por causa do novo coronavírus

  • AM
  • 6 mar 2020, 12:13

Um dos navios está ao largo da Califórnia e a Guarda Nacional já recolheu os testes para saber se os passageiros estão infetados. Em Phuket, na Tailândia, dois mil passageiros foram proibidos de desembarcar depois de 64 italianos que viajam no navio terem sido considerados casos suspeitos

O navio cruzeiro Grand Princess está ao largo da costa da Califórnia e tem a bordo mais de 3.500 pessoas que, até se saberem os resultados dos testes para coronavírus, estão impedidos de sair da embarcação.

No cruzeiro, que tem de continuar a navegar até os resultados serem conhecidos, estão 2.422 passageiros e 1.111 membros da tripulação de 54 nacionalidades.

De acordo com a CNN, um helicóptero da Guarda Nacional já recolheu os testes para saber se os passageiros estão infetados. Os resultados deverão ser conhecidos ainda esta sexta-feira.

O alerta foi dado depois de ser conhecido que a primeira pessoa a morrer infetada por COVID-19 na Califórnia tinha estado no navio durante uma viagem entre São Francisco e o México, em fevereiro.

Agora, na viagem de 15 dias entre São Francisco e o Havai, pelo menos 45 pessoas apresentaram sintomas e acabaram por ser sujeitas aos exames para despistar a doença.

Dois mil retidos em Phuket

Também em Phuket, na Tailândia, duas mil pessoas estão retidas dentro do cruzeiro Costa Fortuna. O navio chegou a Patong Bay esta sexta-feira, mas a permissão para desembarcar foi negada, uma vez que 64 italianos que viajam no navio foram considerados casos suspeitos.

De acordo com o jornal Phuket News, o governo tailandêns instituiu uma quarentena obrigatória de 14 dias para as pessoas vindas da China, Coreia do Sul, Hong Kong, Macau, Irão e Itália. 

A bordo do Costa Fortuna estão 1.631 passageiros e 984 membros da tripulação, sendo que três são chineses, dois singapurianos, 151 franceses, 230 alemães e 282 italianos, revelou a polícia de imigração. 
 

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