O coordenador das negociações, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Euclid Tsakalotos, até reconhece que Atenas e os credores estão ainda "politicamente distantes" em relação a algumas matérias, mas está confiante:
"Após semanas de negociações muito duras, se o outro lado estiver disponível, tornar-se-á evidente que o acordo está muito próximo"
Ao jornal grego "Avgi" - declarações reportadas pela agência France-Presse -, o governante especificou que temas como pensões, salários e questões laborais são as que provocam maior clivagem e, certamente, "ficarão em aberto até ao último minuto".
Na última sexta-feira, o ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, também se mostrou confiante de que "rapidamente" se alcançará um acordo no seio da União Europeia para resolver a crise da dívida grega.
Na semana passada, o BCE reforçou linha de emergência Atenas em mais 2 mil milhões de euros. Uma forma de dar mais tempo à Grécia - e esperar pela reunião desta segunda-feira do Eurogrupo - antes de decidir se limita - ou não - o acesso do país à linha de emergência de liquidez.