#Nice06 Les 3 militaires agressés hors de danger. L'agresseur avait 2 couteaux. Connu des services de police. pic.twitter.com/NSiTRdflhB
— Breaking 3.0 (@Breaking3zero) 3 fevereiro 2015
Os soldados montavam proteção a um centro comunitário judaico, perto da praça Masséna, no âmbito do plano Vigipirate de combate ao terrorismo. No edifício funciona o Consistório Israelita de Nice, a radio Shalom e uma associação judaica.
De acordo com a polícia, citada pela AFP, o atacante foi preso, mas duas pessoas que o acompanhavam fugiram do local. O agressor, que tinha duas facas em seu poder, foi prontamente detido graças à intervenção de dois condutores de um elétrico que ali passava e de um cidadão francês.
Notre reportage vidéo sur les lieux de l'agression des militaires varois à #Nice06 http://t.co/d6P8KpjYZI
— Nice-Matin (@Nice_Matin) 3 fevereiro 2015
Fontes próximas da investigação indicam ao «Le Figaro» que o atacante, agora detido, nasceu em 1984 na região de Val-de-Marne. O suspeito tem com ele documentos de identificação com o nome de Moussa Coulibaly.
O site France Info acrescenta que, embora de apelido Coulibaly, o atacante desta terça-feira não tem relação de parentesco com Amedy Coulibaly, o autor do sequestro de 9 de janeiro no supermercado judaico de Porte de Vincennes, em Paris.
#Nice06 Le suspect qui aurait peut-être un complice se nommerait Moussa Coulibaly. (AFP) pic.twitter.com/ver4NM2VCk
— Breaking 3.0 (@Breaking3zero) 3 fevereiro 2015
Moussa Coulibaly está ser ouvido pela polícia. A secção de anti-terrorismo da procuradoria de Paris assumiu a investigação.
Numa primeira reação ao ataque, o presidente da Câmara Municipal de Nice, Christian Estrosi, apelou desde logo para a manutenção do dispositivo militar atualmente em vigor em Nice, ali montado desde o atentado ao Charlie Hebdo no dia 7 de janeiro e que seria desmobilizado em breve.
Je demande au gouvernement que les militaires présents et dont le départ était programmé à #nice06 restent pour renforcer notre sécurité
— Christian Estrosi (@cestrosi) 3 fevereiro 2015
Ao início da manhã, sete homens e uma mulher foram detidos, nos arredores norte de Paris e na região de Lyon, por suspeitas de fazerem parte de uma rede de recrutamento de jovens para a «jihad» (Guerra Santa) na Síria.
«Os indivíduos detidos, todos colocados sob custódia, são suspeitos de envolvimento na organização de recrutamento e partidas para a Síria» de combatentes fundamentalistas islâmicos, explicou o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve.