Oposição na Venezuela convoca greve de 48 horas - TVI

Oposição na Venezuela convoca greve de 48 horas

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  • 23 jul 2017, 09:26
Nicolás Maduro (Reuters)

Protesto agendado para quarta-feira e quinta-feira contra o presidente Nicolás Maduro e contra o projeto de alterar a Constituição

A oposição na Venezuela convocou no sábado uma greve de 48 horas para quarta-feira e quinta-feira contra o Presidente Nicolás Maduro e contra o projeto de alterar a Constituição.

Convocamos toda a população, todos os setores, para 48 horas de greve cívica”, disse durante uma conferência de imprensa o deputado Simon Calzadilla, em nome da Mesa da Unidade Democrática (MUD), a coligação da oposição.

O mesmo deputado anunciou para a próxima sexta-feira, 28 de julho, uma manifestação para exigir que o presidente Maduro “retire” o seu projeto de Assembleia Constituinte.

É no domingo, 30 de julho, que devem ser eleitos os 545 membros da Assembleia Constituinte para fazer alterações à Constituição da Venezuela.

Já este mês 7,6 milhões de venezuelanos participaram num plebiscito simbólico contra o chefe de Estado e após quase quatro meses de protestos, repressão, violência e bloqueios de estrada contra o regime, durante os quais pelo menos 94 pessoas foram mortas.

Nos primeiros dias de julho, várias zonas do leste e sul, onde a oposição é maioritária, registaram uma maior adesão à greve, que se fez sentir ainda com menor intensidade na parte oeste da capital e no centro de Caracas, onde, em Quinta Crespo (uma das zonas do centro) segundo dados não oficiais pelos menos 80% dos estabelecimentos comerciais abriram as portas, enquanto em localidades próximas as ruas estavam desertas.

Detido juiz um dia após nomeação para tribunal supremo paralelo

Um dos 33 magistrados do Tribunal Supremo paralelo formado na Venezuela pela oposição a Nicolás Maduro foi detido no sábado, anunciou o Parlamento.

A informação sobre a detenção de Angel Zerpa Aponte foi divulgada na conta do Parlamento na rede social Twitter.

Condenamos a detenção arbitrária pelos serviços de segurança deste magistrado eleito constitucionalmente”, disse o presidente do parlamento, Julio Borges.

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