O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, ameaçou sair com armas para as ruas, juntamente com os seus apoiantes, caso o seu governo socialista seja derrubado pela oposição.
Se a Venezuela mergulhar no caos e violência e a revolução bolivariana for destruída, vamos para o combate. Nunca nos renderemos. E o que não puder ser feito com votos, será feito com armas. Libertaremos a nossa pátreia com armas", disse Maduro, num comício tendo em vista a eleição da Asembleia Constituinte a 30 de julho.
Os protestos na Venezuela nos últimos três meses já causaram a morte de, pelo menos, 75 pessoas. Maduro insistiu uma vez mais em acusar os Estados Unidos de apoiarem os que pretendem a sua destituição, com vista a dominarem a produção de petróleo do país.
Oiça presidente Trump: terá de construir 20 muros no mar, um muro do Mississippi à Florida, da Florida a Nova Iorque, será uma loucura... Você tem a responsabilidade de para a loucura da violenta direita venezuelana", afirmou Nicolas Maduro, considerando que a "destruição " do seu país provocará uma crise de refugiados maior que a que ocorre no Mediterrâneo.