Chile tapou logótipo da marca de roupa no jogo da Copa América - TVI

Chile tapou logótipo da marca de roupa no jogo da Copa América

Chile no jogo contra a Bolívia, para a Copa América (AP)

Em causa um conflito legal, que está nos tribunais

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A seleção do Chile jogou contra a Bolívia, na última noite, para a segunda jornada da Copa América, sem o logótipo da marca nas camisolas. O mesmo foi coberto com a bandeira do país chileno.

Em causa está, segundo o jornal local La Tercera, um conflito legal entre a Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) do Chile e a marca desportiva Nike, com a ANFP a acusar a marca de ter rompido o vínculo de forma unilateral.

A posição de Chile foi, assim, não jogar com o logótipo visível nas camisolas. «A Nike rescindiu o contrato de maneira unilateral. Esta vai ser uma luta nos tribunais», referiu, citada pelo La Tercera e antes do jogo, fonte da ANFP, que, segundo o mesmo jornal, atravessa um momento delicado. Este envolve, entre outros fatores, a falta de pagamento de quantias acordadas por parte da marca desportiva, que firmara um contrato milionário para ser a marca oficial da seleção chilena.

De acordo com o La Tercera, a empresa dos Estados Unidos enviou, há duas semanas, uma carta à ANFP, casa do futebol chileno, a dar conta do fim da ligação, acusando Chile de não ter cumprido com os jogos acordados por época com a marca.

Por outro lado, em março, a ANFP entrou com uma ação em tribunal a reclamar os 4,2 milhões de dólares (pouco menos de 4 milhões de euros) do acordo com a marca de roupa, correspondentes ao período entre julho de 2019 e julho de 2020.

O caso está nos tribunais e tem conhecido vários episódios ao longo dos últimos meses.

(artigo corrigido)

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