Guiné-Bissau: Governo reage aos atentados - TVI

Guiné-Bissau: Governo reage aos atentados

Nino Vieira com Cavaco Silva, na VII Cimeira da CPLP, a 25 de Julho de 2008, em Lisboa

Primeiro-ministro com esperança na resolução da situação

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O primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, disse esta segunda-feira que se está a assistir a «mais uma situação anómala» no país, mas que será ultrapassada, saudando os militares pelo seu sentido patriótico ao garantirem o cumprimento da ordem constitucional, diz a Lusa.

«Estamos a assistir a mais uma situação anómala, mas pensamos que vamos ser capazes de ultrapassar isso», afirmou Carlos Gomes Júnior no final da reunião de emergência do Conselho de Ministros.

Nino Vieira assassinado

Segundo o chefe de Governo, o conselho de ministros esteve reunido com os militares: «Tivemos um grande diálogo e penso que com o patriotismo que demonstraram vamos ultrapassar mais esta crise.»

Questionado pelos jornalistas sobre se já havia nome para substituir o general Tagmé Na Waié, o primeiro-ministro afirmou que «não é altura para se falar de substituições».

Governo cria comissão de inquérito aos atentados

O Conselho de Ministros da Guiné Bissau, reunido esta segunda-feira de emergência, criou uma comissão de inquérito para investigar os assassínios do Presidente «Nino» Vieira e do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Tagmé Na Waié, na capital do país.

«O Conselho de Ministros deliberou instar o procurador-geral da República a criar uma comissão de inquérito integrada pelo Ministério Público, elementos da Polícia Judiciária e da promotoria Pública do Tribunal Superior Militar, de modo a identificar os autores destes actos e relegá-los posteriormente à Justiça», anunciou o Governo em comunicado.
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