Criança de doze anos aceite por universidade conceituada - TVI

Criança de doze anos aceite por universidade conceituada

Jeremy Shuler

Jeremy Shuler começou a ler aos dois anos e já fazia cálculos complexos aos seis. Aos 12, é o estudante mais novo que a universidade de Cornell, nos Estados Unidos, alguma vez recebeu

Filho de engenheiros aeroespaciais e educado em casa, o jovem Jeremy Shuler está apto, aos 12 anos, para ingressar no ensino superior. E a conceituada universidade de Cornell, em Nova Iorque, uma das melhores do mundo, abriu as portas ao prodígio dos cálculos.

É arriscado extrapolar, mas se olharmos para a sua trajetória, um dia conseguirá resolver alguns problemas que nem imaginamos”, observou Lance Collins, professor de Engenharia daquela universidade, ao jornal The Guardian.

O rapaz, nascido e criado no estado do Texas, submeteu-se a testes avançados de matemática e ciências, cujos resultados comprovaram que estava intelectualmente apto para estudar numa instituição onde os alunos têm, pelo menos, mais cinco anos do que ele.

Apesar da inteligência acima da média, Jeremy ainda é uma criança, o que preocupa os pais que não sabem como será a adaptação ao “novo mundo”, embora o conheçam bem. O avô do jovem é professor naquela universidade, onde também o pai se doutorou.

Além de forte intelectualmente, desde o início que ele se mostra fisicamente desenvolvido”, disse a mãe, Harrey Shuler, uma doutorada em engenharia aeroespacial, que deixou a profissão para ensinar o filho em casa.

Com apenas três meses de vida, o então bebé Jeremy começou a conviver com números e letras. Aos 15 meses já sabia o alfabeto e leu o primeiro livro, em inglês e coreano, aos 21 meses.

Os pais rapidamente perceberam que colocar Jeremy num jardim-de-infância seria uma decisão inútil, visto que era, definitivamente, mais avançado na aprendizagem do que a maioria dos meninos da sua idade.

Estávamos preocupados em relação à sua socialização com outras crianças”, admitiu Harrey, acrescentando: “Nos parques infantis ele ficava muito nervoso ao ver as outras crianças a correr e a gritar à sua volta. Mas quando o levámos para o Círculo de Matemática e para o Campo de Férias de Matemática, ele mostrou-se muito extrovertido. Ele precisava de alguém com interesses similares.”

O jovem chegou há poucos dias à universidade nova-iorquina e por agora coloca as aulas de discussão teórica no topo das preferências. Numa avaliação inicial, Jeremy considerou os conteúdos lecionados relativamente fáceis, embora saiba que o grau de dificuldade irá aumentar muito em breve.

No princípio estava nervoso, mas estou muito mais ansioso e nervoso agora”, contou o jovem, acrescentando que já fez alguns amigos.

Ao falar do futuro, o novo aluno da universidade de Cornell confidenciou que tem como objetivo prosseguir os estudos até ao grau de doutorado e para ingressar numa carreira académica, como professor e investigador.

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