O caso remonta ao século XIX quando o escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi viajou até ao Egito entre 1855 e 1856, desenvolvendo uma “paixão por monumentos públicos de larga escala”, disse o disse o Serviço Nacional de Parques dos EUA, responsável pela Estátua da Liberdade.
Em 1869, o governador egípcio queria construir um farol para o Canal de Suez. Frédéric desenhou uma enorme estátua de uma mulher vestida a segurar uma tocha, apelidada de “Egito traz a luz para a Ásia”.
"Inicialmente, Frédéric produziu uma série de desenhos em que a estátua começou como uma proposta de uma camponesa árabe gigante, que evoluiu progressivamente para uma deusa colossal", acrescentou Edward Berenson, que tem escrito sobre a Estátua da Liberdade.
A segunda oportunidade para o escultor surgiu quando o historiador francês Edouard de Laboulaye teve a ideia de construir um monumento que seria um presente do povo francês para os norte-americanos, e que representaria a “liberdade que ilumina o mundo”. Frédéric começou então a desenhar a Estátua da Liberdade com base no projeto anterior. A inauguração ocorreu em 1886.
A descoberta surge num momento delicado por causa da crise da crise de refugiados em virtude da guerra civil na Síria e em conflitos noutros países de maioria muçulmana.