Um cão de dez meses que treinava para detetar explosivos foi abatido depois de ter andado à solta no aeroporto de Auckland, Nova Zelândia, durante várias horas. O caso está causar revolta nas redes sociais.
Grizz estava a ser treinado pelos oficiais de segurança de aviação para detetar explosivos a bordo de aviões. Mas, esta sexta-feira, por volta das 4:30 da manhã (hora local), fugiu aos responsáveis que o estavam a treinar.
O animal andou à solta, no aeroporto, durante três horas. Dezasseis voos foram atrasados por razões de segurança.
Inicialmente, o Aeroporto de Auckland anunciou no Twitter que o cão tinha sido capturado, mas, uma hora depois, a informação já era de que o cão tinha sido morto.
Update dog that was on the airfield at AKL_Airport has now been caught
— Auckland Airport (@AKL_Airport) March 16, 2017
Unfortunately an Aviation Security dog was shot this morn @AKL_Airport staff had tried for 3 hours to catch it our thoughts are with handler
— Auckland Airport (@AKL_Airport) March 16, 2017
Um porta voz da Autoridade de Aviação Civil da Nova Zelândia afirmou aos jornalistas que as condições para capturar o animal eram difíceis: estava muito escuro e a área onde o animal andava à solta era extensa.
Tentámos um pouco de tudo: comida, brinquedos, outros cães, mas nada resultou. Nestas circunstâncias difíceis, o Centro de Operações de Emergência do Aeroporto decidiu abater o animal.”
A notícia gerou revolta nas redes sociais. A expressão “Auckland Airport” tornou-se viral no Twitter na Nova Zelândia e multiplicaram-se os comentários de utilizadores a protestarem contra a morte do cão.
Muitos questionaram por que não foram usados dados tranquilizantes.
Embarrassed to be a kiwi today. Killing a dog so flights can continue Auckland Airport. No excuse! Disgusting #poordog #aucklandairport
— juliette banks (@julzbanks) March 16, 2017
🐶💔 Rest in peace little Grizz. I'm so sorry this happened to you. Auckland Airport should be ashamed.
— Ms Melody (@_MsMelody) March 17, 2017
Screw you auckland airport for shooting one of your own staff dead this morning.
— Sean Plunket (@SeanPlunket) March 16, 2017