Nestes países, celebrar com milhares de pessoas sem máscara é uma realidade - TVI

Nestes países, celebrar com milhares de pessoas sem máscara é uma realidade

  • Henrique Magalhães Claudino
  • 5 jan 2021, 18:51

Há países onde juntar 20 mil pessoas num concerto de música eletrónica para celebrar o novo ano foi possível

Depois de uma passagem de ano diferente, onde famílias e amigos foram separados pela pandemia, há um lugar no planeta onde celebrar com dezenas de pessoas ainda é possível.

O maior festival de música da Nova Zelândia acolheu de 29 a 31 de dezembro cerca de vinte mil pessoas num cenário onde o uso de máscaras e a distância social não foram necessários.

A 18.ª edição do Rhytm and Vines teve em cabeça de cartaz nomes como Fat Freddy’s Drop, Broods, The Beths e Netsky. 

 

A festa não foi única no país. Em Mangawhai, a uma hora da cidade de Auckland, cerca de dez mil pessoas juntaram-se no festival Northern Bass para festejar o fim de um ano diferente em todo o mundo, mas que terminou com uma certa normalidade para os neozelandeses. 

Também na Austrália, após um controlo bem sucedido da pandemia, a população pôde regressar aos espectáculos com milhares de festivaleiros.

O evento Castaway, na cidade de Perth, foi realizado no dia oito de dezembro e aglomerou mais de dez mil pessoas para conforto dos artistas que elogiaram o trabalho das autoridades para fazer face à pandemia de covid-19 no país.

Agradeço a todos os que contribuíram para que este tipo de festivais pudesse voltar a acontecer depois de duas semanas de quarentena”, afirmou na rede social Twitter o artista de música eletrónica What So Not, no encerramento do festival Castaway (naufrago, em português).

 

 

A resposta da Austrália e da Nova Zelândia contra a covid-19 foi drasticamente diferente daquela dada pelos Estados Unidos. A Austrália utilizou uma forma de renda básica universal durante a pandemia e quase todos os cidadãos dos dois países foram relegados a trabalhar em casa. 

Ambos os países também fecharam as fronteiras exteriores e interiores, o que significa que ninguém foi autorizado a entrar ou sair de sua região durante a pandemia.

Qualquer cidadão com permissão para entrar no país enfrentou medidas de quarentena rigorosas. A forma rigorosa como os países lidaram com o confinamento em março foi, segundo as autoridades de saúde, essencial para prevenir a propagação do vírus no início.

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