Ucrânia: EUA não vão auxiliar com forças militares - TVI

Ucrânia: EUA não vão auxiliar com forças militares

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Barack Obama afirmou que vai informar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que os EUA não estão a planear uma intervenção na Ucrânia

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O presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, vai contactar o presidente russo, Vladimir Putin, esta segunda-feira, para o informar que os EUA não planeiam uma ajuda militar à Ucrânia.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou que o presidente vai contactar Putin mais tarde e afirmou, em nome de Obama, que outras formas de assistência estão a ser estudadas.

«Não estamos a considerar uma ajuda de [força] letal, antes outras formas de assistência que podemos providenciar», disse Carney.

«Estamos a estudar um conjunto de formas que demonstrem o nosso apoio à Ucrânia, seja por vias diplomáticas ou financeiras», afirmou.

Uso da força pode começar uma guerra civil na Ucrânia

O uso de forças armadas contra os manifestantes pró-russos, que ocuparam vários edifícios no leste da Ucrânia, pode começar uma guerra civil, avisou o enviado russo à Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

«O ministro do interior disse que serão usadas forças armadas contra os manifestantes e que existirão unidades paramilitares de cidadãos, a quem serão dadas armas e que estarão sob o comando de oficiais. Serão, segundo o que sabemos, quase 12 mil pessoas. Isto é perigoso», disse o enviado russo, Andrey Kelin, esta segunda-feira em Viena.

«Em Moscovo acreditamos que levará a uma guerra civil. Estamos muito preocupados», afirmou.

A notícia, avançada pela agência Reuters, chega no mesmo dia em que a União Europeia afirmou que vai estender as sanções à Rússia devido ao aumento da tensão com a Ucrânia.

Numa reunião no Luxemburgo, os ministros dos negócios estrangeiros da União concordaram em alargar a lista de nomes russos não autorizados a receber um visto para a UE, bem como o número de bens, pertencentes a cidadãos da Rússia, que serão congelados.

«Concordámos em estender as sanções e em acrescentar mais nomes à lista dessas sanções», afirmou o secretário para os assuntos estrangeiros britânico, William Hague.
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