Eleições EUA: o impacto da pandemia na alteração do sentido de voto - TVI

Eleições EUA: o impacto da pandemia na alteração do sentido de voto

Faltam três dias para as eleições e mais de 83 milhões de pessoas já votaram. Os enviados especiais da TVI aos Estados Unidos descrevem-lhe o sentimento que se está a viver no país

De forma inevitável, a campanha das presidenciais norte-americanas tem sido dominada pela pandemia da doença covid-19, numa altura em que o país, o mais afetado em termos absolutos à escala mundial, já ultrapassou os nove milhões de infetados e registou mais 229 mil mortes.

Trump e Biden dedicaram o dia de sexta-feira à região do Midwest, a zona do país mais atingida pela mais recente vaga de novos casos da doença covid-19.

Trump esteve no Estado do Michigan, enquanto Biden passou pelo Iowa, antes de seguirem para Wisconsin e Minnesota.

Em 2016, Donald Trump conseguiu obter resultados surpreendentes nesta zona do país e o Midwest foi então uma região-chave para a vitória do republicano.

A três dias das eleições, e numa altura em que mais de 83 milhões dos mais de 230 milhões de eleitores norte-americanos já votaram (por voto presencial antecipado e por voto por correspondência), o tempo está a esgotar-se para os dois candidatos e todos os esforços contam.

Diante de centenas de apoiantes reunidos num recinto ao ar livre, a maioria dos quais sem máscara, Donald Trump, de 74 anos, voltou a minimizar a gravidade da doença covid-19, da qual recuperou após três dias de hospitalização.

Do lado democrata, a primeira ação do dia foi em Des Moines, no Iowa, onde cerca de 300 veículos aguardavam numa espécie de parque de estacionamento o candidato Joe Biden, de 77 anos.

Cumprindo as regras de distanciamento, uma grande parte dos apoiantes ouviram Biden dentro ou junto dos respetivos carros.

Biden concentrou grande parte do seu discurso à pandemia, à estratégia seguida pela Casa Branca e pelos impactos locais da crise sanitária.

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