A Organização Mundial de Saúde informou esta sexta-feira que a vacina contra o vírus Zika “demorará, pelo menos, 18 meses até poder ser administrada em larga escala”.
Todavia, a OMS adiantou que há dois laboratórios cujos trabalhos “parecem mais avançados”, como cita a Reuters.
Por seu turno, ao nível da prevenção, os testes de diagnóstico do vírus estão a “semanas e não anos” de serem comercializados.
A OMS anunciou há semanas que o vírus são esperados três a quatro milhões de casos da doença.
Zika e microcedalia
A OMS confirmou que, até ao momento, não foi reportado nenhum adulto morto pelo vírus Zika, mas ainda são necessárias “algumas semanas” para estabelecer a relação entre a infeção pelo vírus e a síndrome de Guillain-Barre, admitindo, no entanto, que essa relação é “bastante provável”. Da mesma maneira, a OMS disse também precisar de algumas semanas para confirmar a associação entre o nascimento de bebés com microcefalia e a infeção de grávidas com o Zika. Por isso, a aposta deve ser na prevenção da infeção, com a OMS a pedir cuidados redobrados às grávidas.
Possible link between #Zika & babies born w/#microcephaly in Brazil has raised concerns among women who are pregnant/planning to be pregnant
— WHO (@WHO) February 10, 2016