As sondagens apontam para uma vitória da oposição e o adversário de Hugo Chávez nas eleições presidenciais de 2012 e de Nicolás Maduro nas de 2013 avisa que a Venezuela é "uma bomba que pode explodir".
"Maduro é capaz de qualquer coisa, capaz de querer dar um golpe de Estado. Ele pode querer fazer isso: mas uma coisa é querer e outra é poder. Uma coisa é o que quer e outra é que o país o acompanhe. Esse sim é o grande desafio. Se Maduro se radicalizar, Maduro vai adiantar a data da sua saída do governo", afirmou Henrique Capriles numa entrevista ao jornal espanhol “El Mundo”.
O governador explicou que, na Venezuela, há "uma grande tensão social, produto da deterioração económica". "A situação da Venezuela é uma bomba que pode explodir, mas que não quero que expluda", referiu Henrique Capriles.
O líder da oposição disse que as eleições são "uma válvula de escape" que dá uma oportunidade aos eleitores de se expressarem.
"Maduro pensa que é Chávez. E esse é o maior erro que cometeu desde o primeiro minuto. Maduro é uma péssima imitação de Chávez", referiu o governador.
A terminar Henrique Capriles deixou um apelo ao presidente Nicolás Maduro para que “reconheça a derrota no domingo e se ponha ao serviço da nova Assembleia Nacional."
“Isso é o que faria um democrata”, defendeu. E deixou no ar uma questão: “Terá a inteligência e estará à altura? Essa é a grande pergunta de domingo dia 6”.