Para além disto, mais de 2,7 milhões de crianças morrem nos 28 primeiros dias de vida. Segundo o comunicado divulgado pela OMS, grande parte das mortes, tanto de mães como de recém-nascidos, acontece nas 24 horas seguintes ao parto.
Estes números têm especial incidência nos países em desenvolvimento, devido à falta de recursos e de pessoal especializado. A organização garante que, em grande parte dos casos, as mortes poderiam ser evitadas.
“Demasiadas mulheres e crianças ainda estão a morrer durante o parto, de causas preveníveis e que estão relacionadas com a fraca qualidade dos serviços”, afirmou Marie-Paule Kieny, da Organização Mundial de Saúde.
As causas de morte mais frequentes são hemorragias depois do procedimento, infeções e asfixia do recém-nascido, entre outras.
Portugal é um dos países onde menos se morre, devido a complicações durante a gravidez e no parto. Segundo os últimos dados divulgados, a mortalidade materna caiu 41,2% em 25 anos. Já a taxa de mortalidade infantil desceu 76%, desde 1990, o que coloca o país entre os melhores ao nível deste indicador.