Vários palestinianos armados com facas e uma arma mataram, esta terça-feira, pelo menos três pessoas e feriram várias outras, numa sequência de ataques em Jerusalém e Telavive, Israel.
Segundo a Reuters, as maiores fações palestinianas, o Fatah e o Hamas, declararam que hoje seria um “Dia de Raiva” nas zonas de West Bank, Gaza e Jerusalém, retaliação "pelos crimes de Israel" contra os palestinianos.
A polícia israelita disse que um dos ataques aconteceu num autocarro em Jerusalém, onde dois palestinianos feriram seis passageiros a tiro e com uma faca, causando a morte a dois. Um dos homens foi morto, e o outro detido pela polícia.
Apenas alguns minutos após este ataque, outro palestiniano embateu propositadamente com um automóvel numa paragem de autocarro, tendo de seguida saído do veículo e começado a esfaquear pedestres. Seis pessoas ficaram feridas e uma acabou por morrer.
A polícia disse que o autor deste ataque tinha sido “neutralizado”, não especificando se foi detido, ou morto.
Em Raanana, a norte de Telavive, um israelita foi esfaqueado por um palestiniano numa rua movimentada, ficando ferido sem gravidade. A vítima gritou por auxílio e dezenas de pessoas atacaram o palestiniano que teve de ser assistido por ferimentos graves.
Apenas uma hora depois deste incidente, um outro palestiniano esfaqueou quatro pessoas na mesma localidade.
Todos estes ataques já levaram o primeiro-ministro israelita a convocar uma reunião de emergência para discutir a segurança do país, e que medidas deve a polícia tomar tendo em conta os recentes crimes.
O ministro da Segurança está a ponderar vir a fechar bairros palestinianos em Jesrusalém Este, local onde residem muitos dos autores dos ataques das últimas semanas que já causaram a morte a sete israelistas e 27 palestinianos – incluindo nove atacantes e oito crianças.
Ataques do "Dia de Raiva" fazem três mortos em Israel
- Élvio Carvalho
- 13 out 2015, 12:12
Vários palestinianos atacaram civis israelitas em Telavive e Jerusalém, depois das maiores fações palestinianas, o Fatah e o Hamas, declararem que seria dia de retaliação
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