Covid-19: Brasil supera 15,8 milhões de casos e 441 mil mortos - TVI

Covid-19: Brasil supera 15,8 milhões de casos e 441 mil mortos

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  • MJC
  • 20 mai 2021, 00:04
Rio de Janeiro, Brasil

Com os dados de hoje, a taxa de incidência da doença em território brasileiro aumentou para 210 mortes e 7.524 casos por 100 mil habitantes e a taxa de letalidade continua em 2,8%

O Brasil superou esta quarta-feira a barreira dos 15,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus (15.812.055) e aproxima-se dos 442 mil mortos (441.691), informou o Ministério da Saúde brasileiro.

Desse total, 2.641 óbitos e 79.219 casos positivos de covid-19 foram contabilizados nas últimas 24 horas, de acordo com o último boletim epidemiológico da tutela da Saúde.

Com os dados de hoje, a taxa de incidência da doença em território brasileiro aumentou para 210 mortes e 7.524 casos por 100 mil habitantes e a taxa de letalidade continua em 2,8%.

O Brasil, com 212 milhões de habitantes, é assim o segundo país com mais mortos em todo o mundo, após os Estados Unidos da América, e o terceiro com mais diagnósticos de infeção, superado pelos norte-americanos e pela Índia.

Das 27 unidades federativas brasileiras, São Paulo (3.129.412), Minas Gerais (1.483.200), Rio Grande do Sul (1.043.927) e Paraná (1.039.201) são as que concentram maior número de diagnósticos de infeção.

Já os Estados com mais vítimas mortais são São Paulo (105.852), Rio de Janeiro (48.662), Minas Gerais (37.927) e Rio Grande do Sul (27.031).

A gestão da pandemia do atual Governo de Jair Bolsonaro é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado brasileiro, que hoje ouviu o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, um dos nomes dos mais esperados, uma vez que é apontado como um dos responsáveis por não ter comprado atempadamente vacinas, pela recomendação de tratamentos ineficazes contra a doença ou pela crise de oxigénio.

Contudo, a sessão de hoje acabou suspensa, após o general Pazuello se ter sentido mal, e será retomada na quinta-feira.

O depoimento de Pazuello, que foi o terceiro ministro da Saúde do atual executivo, ficou marcado por várias contradições, com o antigo governante a isentar Bolsonaro de culpas na condução da pandemia, quer em relação à indicação do uso de cloroquina para o tratamento da doença, quer face à recusa de compra de vacinas.

Em relação à grave crise de oxigénio que afetou Manaus, e que levou à morte por asfixia de dezenas de pacientes, Pazuello afirmou que o auxílio do Governo Federal àquela região amazónia foi a “maior operação logística da história” e começou a agir logo após o surgimento do problema.

Além disso, insistiu que só tomou conhecimento dos riscos de desabastecimento de oxigénio em Manaus na noite de 10 de janeiro e que a falta de cilindros no Estado do Amazonas teria apenas durado três dias.

Contudo, o presidente da CPI, Omar Aziz, afirmou ter em mãos um documento oficial do Ministério da Saúde que contraria a versão dada pelo ex-ministro.

O senador declarou que o documento menciona que o governador do Amazonas, Wilson Lima, teria alertado o Ministério da Saúde em 07 de janeiro sobre a falta de oxigénio.

"É preciso dizer ao povo brasileiro: não faltou oxigénio no Amazonas apenas três dias, pelo amor de Deus. Ex-ministro Pazuello, pelo amor de Deus. Faltou oxigénio na cidade de Manaus por mais de 20 dias. É só ver o número de mortos, o desespero das pessoas tentando chegar ao oxigénio", argumentou, por sua vez, o senador Eduardo Braga

O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, pediu ainda a quebra dos sigilos bancário, fiscal e de comunicações do ex-ministro Pazuello. O requerimento está relacionado com denúncias de que o Ministério teria usado a pandemia como pretexto para contratar obras sem licitação.

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