O Brasil somou 2.595 mortos e 68.333 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 403.781 óbitos e 14.659.011 infeções desde o início da pandemia, informou o executivo na sexta-feira.
Abril chega assim ao fim como o mês mais letal da pandemia na nação sul-americana, com mais de 82 mil vítimas mortais devido ao novo coronavírus.
O Brasil é o segundo país com mais mortos em todo o mundo, depois dos Estados Unidos da América, e o terceiro com mais casos, antecedido também pela nação norte-americana e pela Índia.
De acordo com o último boletim epidemiológico, a taxa de incidência da covid-19 no país é agora de 192 mortes e 6.976 casos por 100 mil habitantes e a taxa de letalidade aumentou hoje para 2,8%.
Das 27 unidades federativas brasileiras, São Paulo (2.903.709), Minas Gerais (1.359.137), Rio Grande do Sul (974.969) e Paraná (947.969) são as que concentram maior número de diagnósticos do novo coronavírus.
São Paulo (96.191), Rio de Janeiro (44.406), Minas Gerais (33.699) e Rio Grande do Sul (24.951) são os Estados com mais óbitos.
Os dados gerais desta sexta-feira não contaram com os números do Ceará, que, devido a problemas técnicos, não comunicou os seus mortos e infetados.
O sudeste brasileiro, que engloba alguns dos Estados mais afetados pela pandemia, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, teve em abril, e pela primeira vez na história, mais mortes do que nascimentos, segundo a Associação Nacional dos Registadores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), citada pela CNN Brasil.
Com cerca de 85 milhões de habitantes, a região registou, até esta sexta-feira, 81.525 óbitos e 76.508 nascimentos.
Apesar de atravessar o seu momento mais crítico na pandemia, com hospitais lotados e falta de medicamentos e oxigénio, a situação epidemiológica do Brasil melhorou ligeiramente nas últimas duas semanas, embora continue em níveis extremamente elevados, com especialistas a preverem uma terceira vaga.
Numa conferência de imprensa organizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o ministro da Saúde do Brasil reafirmou na sexta-feira que o país vai acelerar a vacinação e garantiu que os brasileiros estarão vacinados até ao final de 2021.
"A nossa palavra em relação à imunização é esperança. Já temos doses suficientes para os próximos meses e é possível garantir que até ao final de 2021 teremos toda a população totalmente vacinada", disse Marcelo Queiroga ao ser questionado por jornalistas sobre o ritmo lento da vacinação no país devido à escassez de medicamentos.