Espanha ultrapassa as 15.000 mortes por Covid-19 - TVI

Espanha ultrapassa as 15.000 mortes por Covid-19

  • Bárbara Cruz
  • Com Lusa
  • 9 abr 2020, 10:56

Número de vítimas mortais nas últimas 24 horas registou descida ligeira

O número de óbitos registados em Espanha nas últimas 24 horas voltou a descer esta quinta-feira para os  683, uma diminuição em relação às 757 vítimas mortais do dia anterior. Porém, no total, Espanha regista já 15.238 mortes, 152.446 contagiados e 52.165 pessoas curadas. 

O primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez defendeu esta quinta-feira no parlamento que o estado de emergência em Espanha deve prolongar-se até ao dia 26 de abril, porque a medida está a deixar a pandemia "sob controlo", tendo igualmente apelado a uma resposta comum da União Europeia.

A UE está em perigo se não houver solidariedade", frisou o presidente do governo espanhol.

No discurso que fez esta manhã no parlamento para pedir o prolongamento do “estado de emergência”, Sánchez sublinhou a necessidade de o país ser "exigente" perante a UE e voltou a defender a criação das euro-obrigações - ‘eurobonds’ que neste momento também são chamadas ‘coronabonds’.

O chefe do Governo espanhol apelou, mais uma vez, à aprovação de medidas de apoio à dívida pública dos Estados-membros, porque, segundo ele, "esta crise não tem culpados", uma vez que se trata de uma emergência "global e europeia".

Pedro Sánchez considerou ainda que os mecanismos financeiros à disposição da UE "não devem ser administrados pela desigualdade e pela punição das economias supostamente mais pequenas", porque todos eles, os 27, estão a lutar contra uma pandemia sem precedentes.

Esta crise não tem culpados", insistiu, e avisou que ela pertence a todos e não faz distinção entre norte e sul ou esquerda e direita, concluindo que "a austeridade não é a forma" de enfrentar a doença.

Sánchez apelou aos partidos da oposição representados no Parlamento Europeu e às restantes instituições da União que "exerçam a sua influência" junto dos seus homólogos europeus para que "se façam ouvir" e "defendam Espanha" perante a Europa.

Por isso, apelou aos partidos, como o PP (Partido Popular, direita), que têm força na Europa para "exercerem a sua influência a favor de Espanha e da UE".

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