Homem condenado a dois anos e meio no Vietname por propagar covid-19 - TVI

Homem condenado a dois anos e meio no Vietname por propagar covid-19

  • Agência Lusa
  • JGR
  • 26 set 2021, 08:36
Covid-19

Em vez de completar a quarentena, visitou vários locais, onde teve contacto com dezenas de pessoas e viveu uma vida normal até oito dias depois ter desenvolvido sintomas

Um tribunal no Vietname condenou um homem a dois anos e meio de prisão por violar as regras de contenção da covid-19 e por espalhar o coronavírus a pelo menos quatro pessoas, noticiou este domingo a imprensa local.

De acordo com o jornal VnExpress, Phan Van Hoa, de 39 anos, foi considerado culpado de "propagação de doenças infeciosas graves e perigosas a outros" pelo tribunal da cidade costeira central de Phan Rang.

Hoa conduziu o seu camião a 06 de julho da cidade de Ho Chi Minh, que desde finais de abril tem sido o epicentro da onda mais devastadora do país de Covid-19, até à sua cidade de Phan Rang, mas não cumpriu a regra de completar uma declaração de saúde e de se isolar durante duas semanas.

Em vez de completar a quarentena, visitou vários locais e assistiu ao aniversário de uma morte, onde teve contacto com dezenas de pessoas e viveu uma vida normal até oito dias depois ter desenvolvido uma febre e dor de garganta e testar positivo para coronavírus.

As autoridades localizaram todos os seus contactos durante esses dias e detetaram quatro infeções, o que levou a que fossem apresentadas acusações contra ele quando recuperou da doença.

A 7 de setembro, um homem foi condenado a cinco anos de prisão no sul do país pelo mesmo crime, depois de ter infringido as leis anti-vírus e infetado oito pessoas, uma das quais morreu.

Apesar dos diferentes graus de confinamento desde maio, as autoridades vietnamitas não conseguiram conter a maré de Covid-19, que deixou o país com mais de 742.000 infeções e 18.400 mortes até à data.

As autoridades planeiam relaxar gradualmente as restrições a partir de 30 de setembro em áreas onde a incidência diminuiu, a fim de dar à economia algum espaço para respirar.

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