Maioria dos países lusófonos assiste à missa de início do pontificado

A maioria dos países lusófonos vai estar representada por governantes, na terça-feira, na missa de início do pontificado do papa Francisco, à exceção da Guiné-Bissau e Moçambique.

A representação do Brasil, que recebe as Jornadas Mundiais da Juventude, em julho, no Rio de Janeiro, estará a cargo da presidente Dilma Rousseff, acompanhada pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Antonio Patriota, da Educação, Aloizio Mercadante, da Comunicação Social, Helena Chagas, e o ministro da Secretaria-Geral da presidência, Gilberto Carvalho.

De acordo com a Agência Brasil, o Vaticano informou que o papa Francisco e a presidente brasileira manterão um encontro privado para falar das Jornadas Mundiais da Juventude.

Cabo Verde vai estar representado, na primeira missa do papa Francisco, pelo ministro da Justiça, José Carlos Correia, e pelo embaixador do país no Vaticano, Eduardo Mascarenhas, disse à agência Lusa o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves.

O Presidente da República vai representar o Estado português na missa de início do pontificado de Francisco, disse à Lusa fonte da Presidência da República.

De acordo com a mesma fonte, o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, chefia a delegação que se irá deslocar a Roma e da qual fará também parte o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.

Cavaco Silva chega hoje a Roma e regressa ainda durante o dia de terça-feira.

O Presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, viajou no sábado para o Vaticano, onde vai assistir à missa de inaugural do pontificado do novo papa.

O chefe de Estado timorense, que deverá regressa a Díli no final da próxima semana, é acompanhado pela primeira-dama, Isabel Ferreira, pelo chefe da Casa Civil, Fidélis Magalhães, e pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Constâncio Pinto.

O vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, vai assistir à missa de terça-feira, em representação do Presidente José Eduardo dos Santos, noticiou a agência estatal ANGOP.

Até ao momento, desconhece-se se São Tomé e Príncipe vai enviar um representante ao Vaticano, segundo informação recolhida pela Lusa.

O cardeal argentino jesuíta Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, foi eleito papa a 13 de março pelos 115 cardeais reunidos em Roma, escolhendo o nome de Francisco.

Francisco sucede a Bento XVI e é o 266.º papa da Igreja Católica.