Ronaldinho: «Foi um golpe duro, nunca imaginei viver algo assim» - TVI

Ronaldinho: «Foi um golpe duro, nunca imaginei viver algo assim»

Ronaldinho (foto Ministério Público do Paraguai)

Ex-internacional brasileiro quebrou silêncio desde que foi detido e explicou as fotos e os autógrafos na prisão, e revelou o que vai fazer quando voltar ao Brasil: beijar a mãe

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Ronaldinho quebrou o silêncio desde que saiu da prisão. O antigo internacional brasileiro, que cumpre prisão domiciliária num hotel em Assunção, no Paraguai, reiterou a sua inocência, argumentando que não sabia que os documentos eram falsos.

«Ficámos totalmente surpreendidos ao saber que os documentos não eram legais. Desde que isso aconteceu, a nossa intenção sempre foi colaborar com a justiça paraguaia para esclarecer o assunto. Até hoje, explicamos tudo e facilitamos tudo o que a justiça nos solicitou», disse, em entrevista ao jornal local ABC Color.

«Foi um golpe duro, nunca imaginei passar por uma situação assim. A minha vida toda tentei chegar ao mais alto nível profissional e levar alegria às pessoas com o meu futebol», acrescentou.

Mesmo detido, o ex-futebolista mostrou-se sempre disponível para dar autógrafos, tirar fotografias e chegou mesmo a jogar futebol com os outros reclusos

«Todas as pessoas com quem estive na Agrupación [prisão paraguaia] receberam-me com amabilidade. Jogar futebol, dar autógrafos, fotos, é parte da minha vida, não tinha nenhum motivo para deixar de o fazer, ainda por cima com pessoas que estavam a passar por um momento difícil como eu», justificou.

Ronaldinho explicou por que razão viajou para o Paraguai: «Tudo o que fazemos é a partir de contratos geridos pelo meu irmão, que é meu representante. Neste caso, participamos no lançamento de um casino online, conforme especificado no contrato, e no lançamento do livro ‘Craque da Vida’, organizado com uma empresa no Brasil que tem o direito de explorar o livro no Paraguai.»

O outrora craque brasileiro «tem fé em sair desta situação o mais breve possível» e revelou o que vai fazer quando chegar ao Brasil. 

«A primeira coisa que farei é dar um beijo à minha mãe. Ela vive dias difíceis desde o início da pandemia de covid-19 em sua casa. Depois irei absorver o impacto que esta situação gerou e seguir adiante com fé e força», concluiu. 

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