O número de funcionários federais sem salário, por causa da paralisação parcial do governo dos Estados Unidos, a pedirem ajuda social duplicou na última semana, disse hoje fonte governamental.
São já mais de 10 mil os funcionários federais que estão a pedir alguma forma de ajuda, ao fim de 27 dias de shutdown, no termo original, que deixou cerca de 800 mil pessoas sem salário, segundo o Departamento de Trabalho.
Em situação normal, apenas menos de mil funcionários federais pedem semanalmente ajuda social, por se encontrarem doentes, ou por ficarem sem o seu posto de trabalho.
Mas, tirando proveito do facto de os trabalhadores que são afetados pela paralisação do governo, e que não podem ou não querem manter-se em funções, serem elegíveis para este género de ajuda, o número de pedidos de auxílio financeiro aumentou substancialmente, desde o início do período de crise e duplicou na última semana, atingindo mais de 10 mil pessoas.
Os que se mantêm em funções, mesmo não recebendo salário, não podem aceder a esta ajuda.
Contudo, os funcionários federais que recebam subsídios, terão de os devolver, logo que a paralisação terminar e voltem a ter os seus salários.
Esta semana, o presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu que os cerca de 800 mil funcionários que estão sem receber salário há mais de três semanas terão direito a retroativos, de forma a não serem prejudicados ainda mais com a situação.