"Vamos redobrar esforços para assegurar uma transição pacífica na Síria e para eliminar o Daech [sigla árabe para Estado Islâmico", afirmou Obama em conferência de imprensa após uma reunião com o seu homólogo turco Recep Tayyip Erdogan, na 10.ª edição da Cimeira anual de chefes de Estado e de Governo do Grupo das 20 (G20) principais economias avançadas e emergentes do mundo.
Antalya, na Turquia, é hoje o centro das decisões no combate ao terrorismo, na sequência dos atentados perpetrados sexta-feira em Paris, que provocaram 129 mortos e 352 feridos, 99 em estado grave.
Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, exortou a comunidade internacional a “unir esforços” para responder à ameaça terrorista, à chegada à Turquia para a cimeira.
“Não podemos controlar a ameaça terrorista […] se toda a comunidade internacional não unir os seus esforços”, declarou Vladimir Putin numa reunião com os líderes dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), pouco antes do arranque do G20.
A propósito de segurança, o líder da oposição de direita em França, Nicolas Sarkozy, vai pedir um relatório sobre os preparativos da COP21, a Cimeira de Paris sobre o clima, a realizar entre 30 de novembro e 11 de dezembro, disseram à France Press fontes do seu partido.
"A manter-se, assumem-se riscos incríveis" e "isso não é razoável", adiantaram as mesmas fontes, menos de 48 horas depois dos atentados terroristas em Paris.
As decisões do G20
Os líderes do G20 concordaram em intensificar os controlos nas fronteiras e em aumentar a segurança aérea na sequência dos ataques de Paris.
A informação consta de uma versão preliminar do comunicado conjunto da cimeira, a que a Reuters já teve acesso.
Os líderes do G20 classificam os atentados já reivindicados pelo Estado Islâmico como "hediondos" e garantem que vão continuar unidos na luta contra o terrorismo.
A versão final deste documento só deverá ser divulgada ao final do dia.