Barack Obama declarou encerrado um período em que a América desinvestiu no sudeste da Ásia, a zona mundial de crescimento mais rápido. O presidente norte-americano considerou, ainda, positivo o reforço da presença da China na região e no mundo. Mas afirma que não deixará de levantar a questão dos direitos humanos quando visitar Pequim, na próxima semana.
Num encontro com mil e quinhentas personalidades japonesas destacadas, Obama deixou claro que a América não irá abandonar os seus aliados na região, mas também incentivou a que não tenham receio do aumento do poder da China.
«Os Estados Unidos não procuram travar a china, nem uma cooperação maior com a China significa um enfraquecimento das nossas alianças bilaterais. Pelo contrário, a emergência de uma China forte e próspera pode ser um reforço do poder da comunidade das nações», referiu o líder na visita ao Japão.
Intitulando-se o primeiro presidente americano do Pacífico, Obama deixou claro no discurso de 40 minutos que não cederá perante as ameaças: «Não nos deixaremos intimidar pelas ameaças e continuaremos a enviar uma mensagem clara através das nossas acções e não só através das nossas palavras. A recusa da Coreia do Norte em cumprir os seus compromissos internacionais conduzirá unicamente a uma menor segurança e não a uma maior»,
Antes de deixar Tóquio com destino a Singapura, o casal Obama almoçou ainda com o imperador Akihito e a sua mulher, princesa Michiko. Hoje, tornar-se-á no primeiro presidente americano a participar numa reunião da APECA, a organização de cooperação económica dos países da Ásia e do Pacífico. Na segunda-feira estará em Pequim, para a primeira visita de estado à China.
Obama elogia peso da China em visita à Ásia
- tvi24
- FC
- 14 nov 2009, 12:38
Presidente norte-americano prepara-se para visitar Pequim depois de ter estado em Tóquio
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