Duas polícias feridas após ataque com catana na Bélgica - TVI

Duas polícias feridas após ataque com catana na Bélgica

  • Redação
  • SS/PD (atualizado às 19:22)
  • 6 ago 2016, 16:39
(REUTERS)

O atacante, que foi alvejado e acabou por morrer no hospital, terá gritado "Allahu Akbar" (Alá é grande). Primeiro-ministro belga fala de crime com "conotação terrorista"

Duas polícias ficaram feridas este sábado em Charleroi, Bélgica, depois de terem sido atacadas por um indivíduo com uma catana, perto da esquadra de polícia local. O atacante foi neutralizado por um terceiro agente que o atingiu a tiro.

O agressor, ainda não identificado, foi hospitalizado em estado grave e acabou por morrer, informação já confirmada pela polícia belga.

Na altura em que atacou as duas agentes da polícia, o homem terá gritado "Allahu Akbar" (Alá é grande), segundo informações divulgadas pela polícia belga no Twitter.

As duas mulheres polícias atacadas ficaram feridas. Uma ligeiramente, enquanto a outra sofreu golpes profundos na cara. Nenhuma corre perigo de vida, segundo informação da corporação.

Ministro manda investigar

Um vasto perímetro de segurança foi entretanto montado em redor da avenida Pierre Mayence, no centro da cidade de Charleroi, como está a ser mostrado por vários cidadãos que utilizam a rede Twitter.

O ministro belga do Interior, Jan Jambon, através da rede Twitter informou já que a situação está a ser avaliada pelo Órgão de Coordenação e Avaliação de Ameaças, OCAM, na sigla francesa.

Primeiro-ministro a caminho

Informações avançadas pelo jornal Le Soir dão conta que o primeiro-ministro belga, que estava fora do país, já estará de regresso à Bélgica.

Charles Michel, segundo um seu porta-voz, deverá encontrar-se domingo com os serviços de segurança, sendo que condenou prontamente o ataque ocorrido em Charleroi.

Ao fim da tarde de sábado, o primeiro-ministro belga confirmou que o atacante "ainda não foi identificado" em declarações à televisão RTL-TVI, onde foi mais afirmativo sobre os indícios do ataque.

Isto parece ser de novo um ataque com uma conotação terrorista", afirmou Charles Michel.

A cidade de Charleroi serviu de base a extremistas muçulmanos envolvidos nos ataques ocorridos em Paris em novembro do ano passado e em Bruxelas, no mês de março.

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